E sejam muito bem vindos, queridos ouvintes, a mais um episódio do Quadro x Quadro! Neste episódio, Jean “Kei” Badji, José Verissimo, Pedro Guilherme, Gabriel Guerrero e Paloma, nossa convidada especial discutem sobre crítica e pessoalidade.
O que é crítica? qual a relação que um crítico tem com a obra? Como as pessoas enxergam a crítica? o quanto que uma obra é levada ao pessoal? Nesse cast sem intuito de chegar a algum lugar conclusivo, debatemos sobre todos esses assuntos e muito mais.
Gostou do episódio? Achou que falamos muita besteira, ou quer contribuir com a discussão? Então deixa teu comentário aqui em baixo, envia um e-mail para contato@quadroxquadro.com.br ou entra em contato com a gente para trocarmos ideias pelas nossas redes sociais, que estão nos links abaixo, junto com os feeds RSS e do iTunes/Apple Podcasts.
Nosso FEED
Disponível também no Apple Podcasts
A nossa Página no Facebook
O nosso perfil no Twitter
Twitter da Paloma: @konnichipah
Edição de áudio: Matheus Santos
Artes de capa e Vitrine: Matheus Santos
Músicas do episódio:
DaMonz – Among the Glaciers
REFERÊNCIAS:
Texto sobre Phoenix Wright citado pela Paloma
Texto da Paloma explicando o que é shonen
Texto do Quadro x Quadro sobre Goblin Slayer
Texto do Quadro x Quadro sobre Tate no Yuusha
Podcast: Play in new window | Download
Subscribe: RSS
Um pensamento em “Quadro X Quadro 049 – Crítica e pessoalidade”
Pior que o meu eu adolescente tentava ao máximo não passar o ar de idiota porque estava ciente de que a impressão geral é de que adolescentes fazem merda, mas ao mesmo tempo é quase inevitável mesmo,
é uma época transitória e experimental e a pessoa tem que quebrar a cara pra se lapidar no seu eu ideal (mas ainda sim eu acredito que eu tinha boas intenções mais que a média hehe). Também tomava as dores de generalizações e desgostava do popular como um bom floquinho de neve, sempre rola.
Quanto ao tema do episódio em si eu penso que a relação com uma obra é quase como entre amigos: a pessoa se enxerga nela, se diverte e se emociona com ela, e até replica o que viu. Dependendo do quão passional, a pessoa acaba se sensibilizanso não só com alguém cuja opinião se limite a “é uma merda” mas também com um crítico sério e bem intencionado, e acaba igualando as críticas à obra como um insulto a um amigo e por consequência a si mesmo. Isso pode ser ainda maior se a pessoa é a criadora do conteúdo, pois a relação muda como de pai para filho.
O bom senso realmente é o mais importante, porque tanto critico quanto o consumidor só tem a ganhar nisso: entendem mais sobre si, como uma obra pode ser melhor tecnicamente, quais critérios cada um prioriza, referências, o limite de conhecimento de cada um, a capacidade de enxergar detalhes, até mesmo empatia pode ser aprendida numa discussão saudável.
Porém sinto que no Brasil dificilmente alguém quer admitir erros e se policiar, ou por complexo de inferioridade ou por orgulho, e daí projeta os problemas no outro e evade com os clássicos “faz melhor”, “tu só quer aparecer”, “inteligentão” e pronto.
Brigas em estádio de futebol e no trânsito são o maior exemplo disso.