Um balanço geral da minha jornada com Black Clover

Black Clover é um mangá em publicação desde 2015. O mangá é de autoria de Yuuki Tabata (Hungry Joker) e segue em publicação na Weekly Shonen Jump (Jujutsu Kaisen, Boku no Hero Academia). Atualmente, Black Clover está para bater a marca de duzentos e cinquenta capítulos. O mangá está sendo lançado no Brasil pela Panini, atualmente no volume 11. Uma adaptação segue em exibição, sendo produzida pelo estúdio Pierrot com mais de 130 episódios exibidos.

Sinopse: Asta é um órfão morador de uma vila afastada do Reino de Clover. O garoto sonha em ser o Rei Mago, a autoridade máxima no que tange a magia. Só existe um problema, Asta não possuí nenhum resquício de mana. Black Clover acompanha a jornada do garoto enquanto luta contra o próprio destino para subir na vida.

Pra quem me acompanha no Twitter, sabe que esse texto teve um nascimento em uma enquete que perguntava para a galera qual deveria ser o próximo mangá da Jump que eu maratonaria. Alguns meses depois, estou aqui, devidamente em dia, e com uma tonelada de threads comentando virtualmente todos os capítulos dessa obra. Como a rede social de microblogging, Twitter, tem como intuito a troca instantânea de comentários, ela acaba por ser muito efêmera, exatamente por isso esse texto é uma espécie de conclusão para a epopéia.

Esse texto terá comentários esporádicos por toda a primeira parte de Black Clover que compreende os capítulos 1 ao 228, podendo conter alguns spoilers, fique avisado.

O Reino de Clover

Meu primeiro grande problema com o mangá de Black Clover é a total falta de controle do Tabata com seu próprio universo. O Reino de Clover simplesmente não parece real, não é táctil, parece um grande cenário de jogo de luta, mudando no máximo a ambientação entre uma luta e outra.

E o começo até dá uns sinais promissores, com o Asta e o Yuno lá no pequeno vilarejo de Hage. Daí ele é o caipira indo pra cidade grande e adentrar em algum dos esquadrões. Só que daí pra frente tudo degringola.

Desde que o Asta entra na Black Bull, tudo que temos contato são intrigas palacianas entre as famílias e um ou outro orfanato. Não existe um verdadeiro contato com a população do Reino de Clover, com uma pequena exceção. No caso, é o curto momento em que o Asta, o Luck e o Finral vão para um mixer com um trio de garotas aleatórias num bar. Esse pequeno momentinho, por mais bobo e sem graça que seja, dão mais cor para o mundo de Black Clover que as disputas entre a casa Vermillion e a Silva.

Então fica aquilo, o Black Bull é o pior esquadrão do reino, mas o que isso significa na prática? Qual é o real impacto disso fora do palácio? O que as pessoas pensam sobre a guerra entre o Reino de Clover e o de Diamonds? Nada disso é sequer pincelado nesses mais de duzentos capítulos.

E isso se deriva quando conhecemos outras localidades, como a Cidade das Bruxas, ou a Subterrânea. Não sabemos como aqueles locais funcionam nem no seu sentido mais básico. Os heróis chegam, enfrentam algum inimigo e vão embora, completamente alheios ao que se passa no local.

Ao final, quando alcançamos um momento de ruptura com a normalidade no Arco da Ressurreição, o Tabata precisa recorrer ao vilarejo de Hage para passar uma sensação de perigo para o leitor, justamente pela falta de construir um mundo mais orgânico.

Estrutura e sistema de poder

Ainda falando de questões mais periféricas, preciso entrar um pouco tanto na estrutura de arcos quanto no sistema de poder. Estão no mesmo tópico por estarem intimamente ligados.

A estrutura de Black Clover é uma bagunça. Muito se vê na internet defesas que “o bom de Black Clover é ele ser direto”, veja bem esse é exatamente o maior problema de Black Clover. Isso se dá por que o “ser direto” entra na frente da boa narrativa, um dos efeitos colaterais já foi citado no tópico anterior, mas não se limita a isso.

Por ter de ser sempre muito rápido, personagens sofrem com isso, com partes de seus arcos simplesmente cortados em prol de uma dita agilidade. De forma semelhante, a estrutura dos arcos sofre com isso, não podendo ousar com coisas mais diferentes. Unindo a falta de variedade com a falta de um tempo investido no desenvolvimento do ambiente, e os arcos rapidamente começam a se mesclar na cabeça do leitor.

A saída do Tabata foi mexer na escala de poder. Com constantes aumentos, novas formas e canhões de energia. Essa estratégia prende o leitor no semana a semana, fica parecendo que sempre está acontecendo alguma coisa, mas no longo termo é prejudicial para a história.

Em um momento do mangá, durante o teste para os Royal Knights, o Zora diz para o Asta que eles, diferentemente dos nobres, não possuem um grande suprimento de mana e por isso precisam ser mais táticos. Hora, pois eu adoraria que isso se refletisse de fato nas lutas de Black Clover, mas ao invés disso temos os personagens ficando cada vez mais ridiculamente poderosos e usando raiozões de poder cada vez maiores. O Zora por sua vez, acabou completamente escanteado, mesmo sendo um dos personagens mais interessantes e tendo um dos poderes mais inventivos. 

Não há espaço para criatividade, apenas seja direto, enfrente o próximo monstro, ganhe a próxima forma. Chegamos ao ponto de agora, onde o autor foi forçado a fazer um time-skip para tentar rebalancear tudo, mas se não houver uma mudança na filosofia da história, o problema vai retornar cedo ou tarde.

O Esquadrão Problema

A Black Bull trabalha com três níveis de personagens. Os mais centrais, os secundários, e o resto do caldo. Os mais centrais terão seu momento mais á frente, então vamos nos concentrar nos 2 níveis mais baixos. O grande problema do Esquadrão é quão simples são as relações entre os personagens.

Explico, faz sentido que os Chapéus de Palha, em One Piece comecem simples e vão desenvolvendo relações mais complexas conforme a trama avança. Afinal, nenhum desses personagens se conheciam no começo do mangá e começam a se agrupar por intermédio do protagonista, Luffy.

No entanto, Black Clover opera muito mais num estilo mais Fairy Tail de ser. Acompanhamos a entrada de um personagem em uma equipe já previamente existente. No caso de Fairy Tail, temos a Lucy entrando na guilda. Em Black Clover, conhecemos a Black Bull pelos olhos do Asta.

Acontece que mesmo o mangá do Hiro Mashima entende que, ao optar por um ecossistema pré-existente, precisa existir uma série de dinâmicas entre aqueles personagens. Amizades, rivalidades, grupinhos são normais em qualquer agrupamento de seres humanos. No entanto, parece que o próprio esquadrão surge do zero no momento que o Asta bota os pés lá. Mesmo hoje em dia, duzentos capítulos depois, é muito difícil apontar pequenos grupos dentro da Black Bull, no máximo uma amizade entre dois personagens. É simples demais ao ponto de ser simplório. O mesmo vale para todos os outros esquadrões, que possuem ainda menos tempo para existirem.

Inclusive, saindo da questão de grupo, os personagens de segundo e terceiro esquadrão são muito fracos. Magna é um nada, Grey, Gordon e Gauche são basicamente piadas. O arco focado na Vanessa não diz nada sobre ela. O único personagem que foge disso é o Zora por ter uma personagem que contrasta bem com o Asta e estar tematicamente ligado ao cerne da história.

Yuno é uma broxada

Entrando nos personagens centrais, antes de seguir direto para a Black Bull, vamos passar pelo Sasuke de Black Clover, Yuno. Yuno é o garoto geniozinho, que mesmo sendo um plebeu conseguiu um dos quatro espíritos e um grimório de quatro folhas.

Quando comecei a leitura do mangá, me parecia que o Yuno seria um dos grandes personagens do mangá, batia com a temática do preconceito, recorrente na história, ao mesmo tempo em que galgava rankings na guilda mais prestigiada do reino.

Ainda por cima tinha uma relação de disputa saudável com o protagonista, um empurrando o outro para ficar cada vez melhor, mas os capítulos foram passando, passando e passando. 

Ao final da leitura, me deparo com a realidade, o Yuno não é mais um personagem. É uma jornada curiosa de regressão controlada, como se o que sobrou atualmente fosse uma caricatura do que uma vez existiu. Não me entenda errado, ele nunca foi um personagem complexo por si só, mas nos arcos atuais ele é só um invólucro de poder.

O Yuno recebe um power-up atrás do outro, por ser “amado pela mana” e continuar justificando a rivalidade entre ele e o Asta. O problema é que isso é todo o personagem atualmente. Ele é só um símbolo de barreira para dizer que o Asta não é o mais forte. Então ele vai sempre ganhar mais estrelas, ser mais bajulado, um poder a mais. 

Ao mesmo tempo, é um personagem querido demais do público para o Tabata ter coragem de fazer qualquer mudança mais forte no status quo, isso fica bastante claro no já citado Arco da Ressurreição.

Yami é o fator cool, e só

O Yami possui duas funções dentro do roteiro de Black Clover. A primeira é servir como uma espécie de objetivo a ser atingido. A segunda é ser daora demais.

Posso dizer com certa tranquilidade que ele cumpre bem o primeiro papel, mesmo com os problemas que isso acarrete. Ele claramente é um espelho bem feito para o Asta, além de ser o típico mentor rígido e heterodoxo. O grande problema é que parte do futuro do Asta é ser um salvador de donzelas, com um pseudo-harém de personagens que são salvas por ele e acabam apaixonadas. Mas isso é mais um problema do mangá que do personagem.

Já no segundo, o Yami falha completamente. O problema do Yami é a falta de um contraste funcional dentro da Black Bull. Usando um exemplo de um mangá já citado nesse texto, o Zoro funciona enquanto personagem simples justamente por ter uma tonelada de apoio do restante da tripulação. Já em Black Clover, a regra são personagens unidimensionais, então o Yami perde a força de destaque.

Outro problema, também resolvido pelo Eiichiro Oda é que o Zoro encontra uma barreira intransponível logo no início da história, isso faz uma diferença gigante em como o leitor engaja com o personagem. Já o Yami já surge no roteiro como foda demais, e o tempo todo isso é reforçado. No ponto que está, pouco me interessa sequer ver uma luta do Yami, já sei o resultado antes de sequer começar.

Essas questões acabam minando o personagem pelo potencial que ele de fato possui. Outro problema é que, no Arco da Ressurreição, o Tabata teve a chance de trazer um crescimento através da perda, mas depois tirou isso do personagem, realmente uma pena.

Noelle mostra um caminho promissor

A Noelle vai ser meu grande exemplo de personagem bem feito em Black Clover, mas não é o único. O próprio Finral aponta para um caminho promissor e o já citado Zora é bem feito. A questão é que esses dois são personagens secundários e o texto já está gigantesco.

Noelle é o conhecidíssimo arquétipo da tsundere. A membro da família Silva, justamente por sofrer abusos parentais dentro de casa, acabou criando essa casca de quem não se importa para os outros. 

Obviamente a construção da Noelle não é nada inovador, se tu balançar uma árvore na Shonen Jump cai pelo menos umas trinta personagens tsundere com passado triste e que vão amolecendo com o protagonista.

O que vale é o trabalho a longo prazo da personagem, que de começo tem zero controle sobre os poderzinho e termina (essa primeira parte) conseguindo construir uma armadura de água em volta do corpo. Claro que com isso vem a volta por cima contra os irmãos, que acabam forçados a reconhecê-la como uma igual, e quem não gosta de uma história de underdog?

Mesmo no momento a momento, a personalidade dela funciona muito bem para as cenas de maior leveza. principalmente porque o Tabata é muito bom com expressões faciais. E ter uma personagem que não está focada em posar de cool em Black Clover é um contraste que merece ser apontado.

O grande problema é que, no pacote da tsundere, normalmente vem junto uma paixonite reprimida pelo protagonista. Essa faceta da Noelle é realmente bem ruim, uma vez que o Tabata não sabe desenvolver romance, e ainda por cima coloca um bilhão de personagens orbitando o Asta com interesses românticos. E por falar em Asta…

Asta, o arquétipo intocado

Asta é o protagonista certo na história errada. É um personagem que chega a ser simplório de tão básico. O moleque que enfrenta tudo e todos em prol de um objetivo. Se você martelar o suficiente, boa parte dos protagonistas da Jump cabem nessa descrição. Do cara obstinado, bom de coração, etc, etc. A questão é que boa parte dos autores dá o seu próprio giro nessa fórmula, mas não Yuuki Tabata. Yuuki Tabata quis mexer com a fórmula em seu estado mais primal, Asta é o próprio arquétipo.

Isso cria uma série de problemas, o primeiro deles é que por ser só uma base, o Asta precisa puxar sua força do restante do elenco, ou do próprio universo. Se não teremos um tratamento psicológico interno do protagonista, ele precisa funcionar de motor para a mudança dos outros.

No curto prazo, principalmente nos primeiros volumes, quando estamos confinados apenas a Black Bull, ele acaba funcionando bem. O problema é quando essa influência passa a ser mais externa. Em especial num momento no, já infame, Arco da Ressurreição, temos um momento alá Naruto de conversa no jutsu entre o Asta e um dos vilões. 

A questão é que tenha os problemas que tiver, o mangá de Naruto sempre tomou uma dose grande de cuidado na construção de seu protagonista. O Naruto é um personagem mais complexo que a média dos protagonistas da revista. Isso se dá por ser o que a história pede dele. Daí temos o Asta, que é um dos mais simples, e o Tabata quer simplesmente saltar todos os passos e atingir o mesmo resultado. Simplesmente não vai funcionar.

E não é como se a história não tivesse tido o tempo antes para fazer esse salto. Durante o arco submarino, o Asta tem os braços amaldiçoados e perde os movimentos. Daí temos o garoto que não tinha magia, treinou o corpo e descobriu as espadona de anti-magia, sendo mais uma vez jogado de volta ao início ao perder a forma de lutar. Só que isso não tem nenhum efeito no personagem, que permanece imutável e tão otimista quanto antes. Mesmo que isso cause um momento de “Ah, esse é o Asta que a gente conhece” também impede que o protagonista cresça.

A plebe e a nobreza

Entre acertos e promessas, a coisa que me mantinha curioso e confiante na leitura era toda a questão entre a plebe e a nobreza. O Tabata é obcecado com dualidades. Dualidade estão presentes o tempo todo dentro de Black Clover. Cada personagem mais pivotal para o enredo tem o seu contrário. Seja o Asta e o Yuno, seja o Yami e o Vengeance. Normalmente as diferenças são entre irmãos, como o Finral e o Langris, as vezes entre primos, como entre a Noelle e a Mimosa e até mesmo entre esquadrões como a Golden Dawn e a Black Bull.

De forma semelhante funciona aquela sociedade, completamente segmentada e sem chance de ascensão. Um plebeu nascerá e morrerá plebeu. Um nobre idem. Mesmo assim o mangá martela um bilhão de vezes o grande desprezo que os nobres tem da plebe.

É desse caldo que tem o peso que tem os dois magos mais promissores serem órfãos de um vilarejo esquecido. O mais baixo da pirâmide social botando o dedo na cara da nobreza e dizendo que está presente.

A grande questão é que mesmo sendo repetido um bilhão de vezes, essa temática nunca vai pra lugar nenhum. O mais próximo de um conflito direto é o momento do Zora apontando o dedo na cara do Langris e mandando ele a merda, enquanto temos acesso ao flashback dele. O próprio Rei Mago diz que queria criar um mundo mais justo, mas sinceramente ele tava fazendo um trabalho de merda se esse era o plano.

Basicamente sempre que “os nobres” são representados é como um bando de pau no cu. Daí ou o Asta ou o Yuno usam um poderzão e eles ficam “ah, realmente, mesmo plebeus até que eles são bons” e esse ciclo eterno não dá sinais de ir para qualquer lugar. Ainda mais depois do Arco da Ressurreição.

O Arco da Ressurreição

O Arco da Ressurreição matou todas as minhas esperanças para com Black Clover. Não que o mangá antes disso fosse bom, mas a melhor característica dele era ser estável, mantinha um nível de qualidade médio sem desviar muito, aí chegou ele.

A começar pelo fato do arco ser uma bagunça estrutural. Uma tentativa de atingir o dito “épico” e utilizar todo o elenco de personagens, todas os esquadrões e vilões numa mega saga que não acaba nunca. Me lembra editor novato que quer usar todos os efeitos disponíveis no After Effects pra provar que manja das edição, daí fica uma bosta pela falta de propósito.

O Arco da Ressurreição tem mais de oitenta capítulos, pelo menos três quartos disso é ocupado por lutas entre personagens. Algumas lutas importantes para os personagens ou para a temática, mas essas acabam engolidas num mar de ruído de informação desnecessária e gordura de roteiro. Elencos inteiros que vão pra lá e pra cá a troca de nada. Personagens que retornam da morte apenas pelo fator cool.

Inclusive cada volta de um personagem tido como morto é uma punhalada no já frágil contrato de suspensão de descrença entre os leitores e o mangá. O nosso menino Asta ganha outra espada Deus Ex Machina, um feito que antes parecia amadorismo de começo de publicação sendo repetido a essa altura é inaceitável.

E mesmo a temática de discriminação é jogada pela janela no final do arco, com um grande esquema sombrio de um demônio puxando os fios. Deixou de ser uma história de como os humanos da nobreza desprezam tudo aquilo que os é diferente e por extensão inferior para uma história de desentendidos e do bem contra o mal muito mais maniqueísta. Todo mundo perdeu com o Arco da Ressurreição, menos dentro da história, uma vez que uma guerra de proporções continentais não deixou sequer um morto relevante. Até Naruto matou o Neji para não deixar essa sensação no leitor.

Black Clover

Esse é o fim do grande balanço da minha leitura de 23 volumes da obra de Yuuki Tabata. Pra fechar, uns comentários mais gerais que não couberam em lugar nenhum: 

  • Eu gosto do traço do Tabata, é bastante charmoso e diferente, mesmo que o character design seja bastante precário e por vezes seja difícil de diferenciar personagens, sobretudo aqueles que são parentes;
  • A Mereoleona é um boneco bastante simples mais maneiro demais, uma pena que ela dá golpes de bola de luz e não uns socão top;
  • O Vengeance é um gigantesco desperdício, principalmente com a troca que acontece no Arco da Ressurreição por um completo vazio de personalidade;
  • A piada do Sekke não tem a menor graça e Toriko já havia feito, inclusive fez melhor;
  • Existe uma ideia meio militarista por trás do roteiro de Black Clover que me incomoda, mesmo que eu realmente acredite que não seja intenção do Tabata;
  • A Charlotte tem a melhor piada da série inteira até aqui, no pós Arco da Ressurreição e, fora os problemas com personagens femininos da série, é uma das personagens mais interessantes do elenco.

No mais, nos vemos no próximo texto absurdamente longo e sem propósito que me prestarei a fazer eventualmente, mas me diga você, lê Black Clover? O que acha do mangá? Qual o próximo mangá que deve dar as caras por aqui?

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