One Piece – O Filme

Iniciando por One Piece – O Filme, começo hoje uma série de posts sobre… os filmes… de One Piece… que apenas há algum tempo tive coragem de encarar. Depois de assistir a 3 deles aleatoriamente e constatar que são até bem divertidos, resolvi que vou assistir a todos os filmes da franquia (e depois escrever sobre) em ordem, talvez excluindo alguns que são na verdade resumos de arcos do mangá/série animada.  Vamos ao primeiro filme: 

One Piece - The Movie - quadroxquadro.com.brTítulo: One Piece – O Filme (ワンピース)
Ano: 2000
Staff Principal: Junji Shimizu (diretor), Michiru Shimada (script)
Estúdio: Toei Animation
Duração: 51 min.

Nesse primeiro filme da franquia, acompanharemos a tripulação dos Chapéus de Palha numa formação curiosa: Luffy, Zoro, Nami e Usopp à bordo do Going Merry. Pois é, sem Sanji, que à época da estreia do filme, em 4 de março de 2000, ainda não havia debutado na série de tv, na qual a primeira aparição do cozinheiro chutador foi no episódio especial duplo 20/21, que foi exibido em 12 de abril de 2000. Um fato que mostra a força de One Piece e o quanto se apostava na franquia desde o início, pois não é comum um anime adaptando “battle shonen infinito” ter um longa nos cinemas com menos de meio ano de exibição do seriado na tv. Curiosamente (intencionalmente, talvez?), o plot deste filme envolverá um cozinheiro que tem um pequeno restaurante flutuante… E o neto desse cozinheiro é um garoto que almeja ser parte da tripulação do Grande Pirata Dourado, um lendário navegador que teria roubado um terço de todo o ouro do mundo, apenas de criminosos e pessoas más. Nami já havia ouvido falar desse homem lendário e inclusive possuía um mapa da ilha onde ele teria escondido sua montanha de ouro. Acontece que essa montanha de ouro era também a obseção de outro pirata: El Drago, um enorme homem que veste uma armadura de ouro (mais uma semelhança com o arco em que Sanji viria a aparecer) e que com sua tripulação tentará roubar o tesouro lendário. Assim teremos o desenvolvimento do filme, com a concorrência entre Chapéus de Palha e Piratas do El Drago, passando pelas características discussões sobre a busca dos sonhos, etc.

Esse primeiro filme é razoável. Não acrescenta muita coisa para quem é fã de One Piece, dificilmente vá conquistar alguém que não o seja, mas ao menos tem o espírito da obra, parecendo  com uma aventura menor que poderia muito bem estar no mangá, no caminho entre uma ilha mais importante e outra. Acho que faltou um pouco mais de ousadia, pois o filme passa uma certa impressão de ser um tanto genérico em vários aspectos tanto de plot quanto técnicos (considerando ser um longa para cinema, a animação não é das mais bonitas e tem algumas cenas com personagens meio deformadas). O filme Vale como um divertimento rápido e fechadinho, vale também para dar uma ideia do que é One Piece para quem não conhece, ainda que sem a empolgação habitual. E apesar de simples, o trabalho do diretor Junji Shimizu certamente agradou dentro da Toei e/ou comitês de produção, pois ele retornaria para trabalhar em outros filmes de One Piece e dirigir a própria série animada durante determinado período (episódios 131 a 159), além de outras franquias valiosas, como Precure e Mazinger Z. Persistam comigo nesta saga, porque os filmes melhoram! (apesar que vai piorar antes de melhorar)  Até a próxima!

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