E sejam muito bem-vindos, a mais um episódio do Quadro x Quadro! Desta vez, Gabriel Guerrero, Jean ‘Kei’ Badji, Matheus Pilot e Victor Hugo se reúnem para prestar suas homenagens ao mestre Satoshi Kon e discutir um de seus filmes, Millenium Actress.
Com o aniversário de 10 anos de sua morte em 2020, não poderíamos deixar de prestar de fazer essa homenagem a um dos maiores e mais influentes diretores que já passaram pelas terras nipônicas. Nesse podcast, discutimos diversos temas em volta dessa pessoa tão inusitada e rebobinamos por sua vida e por todas suas obras.
Quais suas referências? Quais suas temáticas? Como ele pode ser tão bom? Como Toriko mudou tudo que conhecemos hoje em dia?
Esse programa tem a mesma estrutura do que fizemos com Isao Takahata e Only Yesterday, confira agora!
Transições do Podcast:
Comentários Gerais – 0:00:00
Biografia – 0:37:50
Milennium Actress – 1:43:52
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Mangás Quadro X Quadro
Edição de Áudio: Matheus Santos
Artes de Capa e Vitrine: Matheus Santos
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3 pensamentos em “Quadro X Quadro 076 – Satoshi Kon e Millennium Actress”
Olá, pessoas bonitas. Obrigada por mais este episódio, gostei muito do formato e ficaria feliz de ouvir mais episódios sobre um diretor focando em alguma obra específica.
A minha experiência com Satoshi Kon pode ser um pouco atípica pois o primeiro filme dele que eu vi foi Tokyo Godfathers numa mostra de animação do CINUSP (cinema gratuito dentro da USP) em 2012. Gostei muito, como vocês falaram, é um filme gostosinho e com muito carisma, uma mistura boa de um pouco de tensão e momentos mais leves, acho que até hoje é um dos que eu mais gosto do diretor. No mesmo ano assisti Perfect Blue e também gostei muito, embora ache que eu apreciaria ele ainda mais hoje com mais maturidade. Pouco tempo depois também vi Paprika, depois de toda aquela história de “mas veja esta cena de Inception pipipi popopo”, eu reconheço as qualidades estéticas do filme, os temas que ele trabalha, mas não “me pegou” como os anteriores. Talvez o fato não ter visto numa telona (ao contrário do Tokyo Godfathers) também influencia, mas me parece que este filme depende mais de uma familiaridade com linguagem cinematográfica pra ter suas nuances mais apreciadas (não que eu tenha essa familiaridade, muito menos tinha na época hahahaha).
Já em 2015, tive a oportunidade de ver Memories numa mostra de animação da Caixa Cultural, e recomendo, são 3 segmentos bem distintos entre si, e lembro de ter gostado de todos. Em particular, o primeiro (Magnetic Rose, escrito pelo Satoshi Kon) já contém alguns elementos que marcam seus filmes seguintes, em especial a ambiguidade entre o que é ou não real, apesar do enredo em si não ser algo muito elaborado.
Finalmente sobre Millenium Actress, também tive a oportunidade de vê-lo numa telona, em 2016 no CINUSP, e realmente é muito diferente ver um filme do Kon no cinema. Neste filme e em Paprika, talvez por já ter visto outros filmes do diretor, as características que marcam a obra dele ficam muito mais claras.
Me estendi um pouco por motivos de emocionada e saudades sair de casa e ir no cinema, mas concluo reforçando que todos as obras do Satoshi Kon que eu vi merecem ser vistas e principalmente revistas, e fiquei muito curiosa pra ler Opus e ver Paranoia Agent.
Ahh, e se me permitem ser (mais) cri cri, talvez vocês podiam ter cortado um pouco os papo de Ex-Arm na edição do episódio hahahaha É engraçado e tal, mas acho que da segunda vez já perdeu um pouco o foco. Enfim, obrigada de novo pelo ótimo episódio, e abraços.
Muito bom o Eps. Parabéns, pessoal! “Millenium Actress” eu vi uma vez e gostei bastante do uso de metalinguagem. Satoshi Kon é um gênio. Digo “é” por entender que ele está imortalizado em suas obras surpreendentes. E revejo anualmente algumas obras como “Perfect Blue”, “Tokyo Godfathers” (aquece meu coração), “Paprika” e “Memories”. Certa vez em um curso sobre crítica de cinema levei os nomes das obras em debate e foi uma bela discussão por esses filmes “influenciarem” produções americanas. E alguns serem de fato em parte copiados* por diretores americanos na realização de filmes. Alguns desses são: “Requiem For a Dream”, “Inception”, “Cisne Negro” e a recente série antológica “Love, Death and Robots”. Foi legal ver a reação das pessoas e o desejo de saber e ver os filmes com toda genialidade do Satoshi. E seguindo na linha como disse a Marisa, essas obras trasmitem ainda mais quando vistas na telona com as poltronas vibrando com as trilhas sonoras de arrepiar.
Possivelmente o cast mais de arrombado de vocês. Sobre o diretor que pode pegar o roteiro do Satoshi Kon, só consigo pensar no Yuasa na Trigger.