Meus jogos favoritos de 2017

2017 foi um ano excelente para jogos. Todo ano é um bom ano para jogos mas alguns anos conseguem exceder nossas expectativas em relação a qualidade de jogos lançadas como por exemplo 1998, 2007 e 2013 que foram anos com uma qualidade invejável.


Esse ano continua esta tradição após um ótimo 2016 para diversas plataformas mas com um nível muito acima. Nesse ano tivemos tantos jogos bons/excelentes que muitos não conseguiram jogar tudo o que saiu, incluindo eu. Alguns dos jogos considerados bons não me interessaram por diversos motivos mas uma grande parte que me interessou eu não tive o dinheiro para comprar.

Explicando isso, falarei aqui sobre os meus jogos favoritos do ano. Comentarei sobre os jogos que saíram esse ano e que joguei e zerei. Não será um top 10 com ordem ou nada do tipo, apenas comentários sobre os jogos em si e minha experiência.

Gravity Rush 2 (PS4)

Publisher: Sony Interactive Entertainment
Desenvolvedora:
SIE Japan Studio (Team Gravity)

Gravity Rush 2 é um jogo extremamente delicioso. Após terminar o primeiro jogo no ano passado no PSvita, vi como esse jogo é uma evolução muito grande em praticamente tudo em relação ao seu antecessor. Além do fato do jogo possuir uma qualidade muito maior pelo hardware em que estava sendo feito, o jogo é um dos mais bonitos do ano pra mim tanto na sua arte única quanto pelos gráficos. Fora isso, o gameplay também foi bastante evoluído e a experiência tornou-se muito melhor pelo fato de estar agora no controle do PS4 que é muito mais confortável do que no vita. Mas falando sobre os controles, o combate e a navegação melhoraram muito o jogo com a introdução de dois novos elementos de gravidade que ajudam muito em lutas e também a travesia que é muito mais gostosa que o primeiro jogo.

A missão principal do jogo também é algo mais interessante que o primeiro em muitos aspectos, com personagens carismáticos e uma presença maior da Raven junto da Kat que são extremamente carismáticas e carregam o jogo. Gostei muito do que vi na história e também de muitas das sidequests, o que fez com que eu completasse todas elas pelo tanto que aquile mundo me conquistou. E falando nesse mundo, ao contrário do primeiro, há várias diferenças em como cada um é feito e dá uma diversidade grande, além de ser atrelado a cultura daquele mundo. Por esses e outros motivos, esse foi o melhor jogo da franquia.

Yakuza 0 (PS4, PS3)

Publisher: Sega
Desenvolvedora: 
Sega CS1 (Ryu ga Gotoku Studio)

Yakuza 0 é uma prequel para toda a franquia Yakuza e como uma, ela faz bem o seu papel. A história desse jogo é sem dúvida nenhuma uma das melhores do ano e a melhor da franquia com tudo o que é feito com os dois protagonistas Kiryuu e Majima em suas respectivas histórias que se entrelaçam com o tempo. As histórias de Yakuza são emocionantes, com bastante drama e aqui não é diferente, focando no passado do personagem principal e de um dos personagens mais importantes da franquia muita qualidade, além de explorar esses personagens com seu passado e outros personagens no meio disso, dando mais profundidade para eles em futuros lançamentos e no próprio jogo. Essa história foi tão boa que eu realmente me emocionei e quase chorei ao menos duas vezes pelo o que aconteceu com certos personagens.

Mas falando mais sobre o jogo em si, o jogo é bem bonito mesmo sendo um jogo de PS3 com melhorias para o PS4. A expressão dos personagens e o detalhe facial de muitos deles é muito bom com essa nova engine e eu gosto bastante do que foi feito. O combate introduziu novas dinâmicas e melhorou muito o que já havia antes, além da introdução de novos mini-games que são muito bons e também da continuação das excelentes sidequests de Yakuza que vão de dramáticas a extremamente engraçadas ou bizarras, o que é normal pra Yakuza mas nesse jogo chegamos ao melhor ponto da franquia. Por esses e outros motivos considero esse como o melhor jogo da franquia e também o meu favorito.

The Legend of Zelda: Breath of the Wild (Wii U, Switch)

Publisher: Nintendo
Desenvolvedora:
Nintendo EPD Production Group Number 3

Breath of the Wild é definitivamente meu jogo do ano, que isso fique claro. A experiência que tive com esse jogo é uma das mais únicas que já tive com video games e jogos de mundo aberto. Enquanto eu jogava Zelda, só pensava em jogar ele e outras coisas não me satisfaziam nem um pouco, o que não é normal pra mim mas Zelda foi um dos poucos jogos que fez isso comigo. Agora, por que ele fez isso? Bem, eu direi isso.

O jogo é o primeiro Zelda a possuir um Overworld interessante já que os jogos antigos não possuiam algo dessa mesma largura com exceção do Wind Waker que possui um Overworld melhor mas ainda incompleto. Nesse jogo, Hyrule é um mundo aberto, assim como todas as porções de outras regiões do mundo em si de Zelda onde você pode explorar e essa exploração é parte da experiência em si. A exploração de Breath of the Wild é extremamente excitante devido ao fato de que você é livre para ir pra onde quiser e fazer seus próprios objetivos, além de ter a habilidade de escalar praticamente tudo. Se você ver algo distante, você pode ir até lá e chegar normalmente e usando de diversos métodos para isso.

Além da exploração, o mundo de Zelda tem diversas físicas sendo colocadas e que fazem parte de todo o sistema do jogo como fogo, metais atraindo raios, gravidade e outras coisas que acabam fazendo parte tanto do mundo quanto de Shrines e Dungeons e você pode tirar proveito disso. E falando de Shrines, existem mais de 100 pelo mundo que são em sua maioria extremamente criativas em seus puzzles e que são mais um motivo para você explorar aquele mundo. Além disso, as torres do jogo possuem algo interessante em que você deve subir elas para liberar partes do mapa, mas com o detalhe de que nada é marcado pra você nesse mapa pois você é quem marca os seus objetivos vendo o que há de interessante ao observar o mundo naquela altura, ou seja, o jogo não marca as coisas no mapa, ele dá a opção para o jogador sem jogar tudo na cara dele.

Fora isso, o jogo possui o melhor combate da série até agora e tem tudo para melhorar em uma futura sequência, além de uma história e um plot que pra mim são um dos melhores da série, sidequests interessantes no geral, personagens da história e do mundo bem carismáticos com a melhor e mais desenvolvida Zelda e Link, um mundo interessante de se explorar, dungeons com ideias muito boas e uma ost que é muito bem composta no geral, onde há também um ótimo sound design pela escolha de quando e onde tais músicas devem ser tocadas para não enjoar o jogador. Enfim, esse se tornou meu Zelda favorito, superando Wind Waker e é o meu goty.

Persona 5 (PS4, PS3)

Publisher: Atlus
Desenvolvedora:
Atlus 2nd Production Group (P-Studio)

Eu descobri Persona como franquia apenas em 2016. Comecei a partir do Persona 4 em sua versão Golden no Vita e amei muito o jogo, tendo zerado pela primeira vez com cerca de 90 horas e no new game plus por cerca de 60 horas. Foi um jogo que eu me diverti bastante e tive muito interesse nele e isso fez com que eu fosse introduzido a franquia e fosse atrás de outros jogos da mesma. Após toda essa introdução, é hora de falar de Persona 5, um jogo que superou um dos meus jogos favoritos, junto de Breath of the Wild é um dos poucos jogos que causou um efeito em mim de que eu só pensava nele e virou meu Persona favorito.

Persona 5 é um jogo excelente com muitas qualidades inertes a ele. Por exemplo, as dungeons deixaram de ser procedurais como eram nos jogos anteriores e agora tem um level design em si, sendo as melhores dungeons do jogo sem dúvida alguma. O combate também foi melhorado sendo o mais gostoso de ser jogado em toda a franquia tanto pela facilidade da luta quanto pelo prazer em si do combate e da UI. E falando da UI, que jogo estiloso. Tanto em seus personagens quanto em seus menus, é um dos jogos mais bonitos e estilosos da história. Além disso, a trilha sonora é com certeza uma das melhores do ano com as composições de Shoji Meguro sendo as melhores da série pra mim e com a cantora Lyn fazendo uma ótima interpretação das músicas cantadas.

Outros pontos fortes do jogo são os Confidants que agora são muito mais essenciais do que antes e com uma história mais bem construída e atrelada ao plot principal, além de personagens carismáticos no meio daquilo tudo. E falando de personagens carismáticos, o protagonista do jogo é com certeza o mais carismático dentre todos desde o 3, o que também se refere a toda a sua party na história e confidant em que são também muito carismáticos. E falando da história, é algo muito bom também, que te mantém o interesse e faz com que você queira terminar aquilo, tocando em diversos pontos interessantes da sociedade.

Nier Automata (PS4, PC)

Publisher: Square Enix
Desenvolvedora:
Platinum Games e Square Enix Business Division 6

Nier Automata é o primeiro jogo da franquia Drakengard que tive o prazer de jogar. Inicialmente um jogo que eu não estava interessado, com o tempo passei a ter interesse pelos vídeos e pelo o que as pessoas falavam do jogo e dos seus antecessores na franquia e no spin-off Nier, o que fez com que eu comprasse o jogo antes do lançamento. E olha, não me arrependo nem um pouco.

Nier Automata é um jogo fantástico como vários desses jogos que estão na minha lista mas seus pontos fortes são outros e bem diferentes em certos aspectos. A trilha sonora de Nier Automata é uma das melhores do ano sem dúvida alguma com uma criatividade muito grande e composições excelentes que você vai escutar várias vezes sem enjoar por tamanha qualidade, além de estar bastante atrelada a partes do jogo. Além disso, Nier Automata continua a fazer o que seu antecessor fez que é a diferença de visão de jogo e mecânicas com algumas partes sendo 2D, outras utilizando uma visão acima, outras sendo um completo bullet-shooter e essa brincadeira é algo que diversifica bastante o gameplay em si. E falando em seu gameplay, é algo bem gostoso de controlar e jogar com a experiência que a Platinum adicionou ao jogo, sendo um Action RPG bem interessante em seus aspectos apesar de não muito profundo, o que não importa tanto se há um proveito da jogabilidade.

Mas o aspecto que mais se destaca de Nier Automata é sua história que inclui a quest principal e suas sidequests. A história de Nier Automata pra mim é uma das melhores do ano (dos jogos que joguei, obviamente) e suas sidequests também são muito boas. A história se passa por 3 rotas principais do jogo com 3 personagens principais controláveis e esses personagens são muito bem estabelecidos, desenvolvidos e mudados de acordo com a história. A história em si no entanto é o ponto forte pra mim com seus mistérios, worldbuilding, segredos e seus diversos aspectos que me interessaram tanto a ponto de finalizar o jogo. Obviamente, os personagens são uma parte essencial disso mas o plot em si foi uma parte que me pegou bastante, ainda mais que sou extremamente fascinado por histórias relacionadas a robôs, o que fez com que eu amasse e me interesasse por esse mundo e esses personagens.

Yakuza Kiwami (PS4, PS3)

Publisher: Sega
Desenvolvedora:
Sega CS1 (Ryu ga Gotoku Studio)

Yakuza Kiwami é o remake do primeiro Yakuza na engine de Yakuza 0, logo, contém os mesmos gráficos e faces parecidas com o jogo antecessor a ele, incluindo muitos de seus minigames e o bairro é bastante parecido em algumas partes pelo remake vir depois de Yakuza 0. Agora sobre Kiwami, é um remake muito bom. O jogo original de Yakuza é praticamente injogável hoje em dia pelos gráficos, câmera física e sistema de batalha ultrapassado para a série enquanto no Kiwami o sistema de batalha do Yakuza 0 é utilizado aqui novamente, com a engine e os padrões do 0, diálogos refeitos pelos dubladores japoneses, novas sidequests, sistema Majima Everywhere e novidades em relação ao original.

Kiwami também possui as sidequests originais do primeiro jogo, além de sua história original do primeiro jogo que por mais que seja muito boa, você consegue perceber o quanto a narrativa do jogo é inferior comparado a seus sucessores já que é a primeira história. No entanto, Kiwami tem o ponto positivo de ter novas cenas na história para desenvolver certos personagens e também faz uso do que foi desenvolvido e explorado em Yakuza 0 para aprofundar ainda mais os personagens e o mundo no Kiwami. Então, se você jogou Yakuza 0, você vai aproveitar muito mais o Kiwami em sua história principal.

Metroid Samus Returns (3DS)

Publisher: Nintendo
Desenvolvedora:
Mercury Steam

Após anos sem um Metroid, o remake Samus Returns foi anunciado em 2017 e lançado poucos meses depois. Algumas pessoas estavam receosas quanto a qualidade do jogo visto que a Mercury Steam teve resultados mistos com a franquia Castlevania anteriormente na sua parceria com a Konami mas no meu caso, eu sempre tive confiança de que seria um ótimo jogo por tudo o que eu via do mesmo em previews. E felizmente, eu acertei. Metroid Samus Returns é como o seu nome diz, um retorno. Mas não só um único retorno, mas sim quatro: O retorno da franquia ao 2D após mais de 10 anos desde Metroid Zero Mission, o retorno de Samus como protagonista após Federation Force onde ela não era uma personagem principal, o retorno da franquia ao metroidvania desde Other M e a volta de um remake após Zero Mission.

Pondo tudo isso em cheque, Samus Returns é um jogo excelente. A Mercury Steam em colaboração com a Nintendo pegou a base principal de Metroid 2: Returns of Samus como a caça aos Metroids, cenários e sua história e com isso fez todo um jogo novo com base nessas partes. Mas não houve apenas isso, Samus Returns é um jogo com algumas similaridades como as mencionadas antes mas definitivamente poderia ser considerado um jogo novo por ao mesmo tempo ser tão diferente do original. Para começar, os gráficos e a arte em si são bastante diferenciadas e vários inimigos tiveram um redesign, além de novos bosses serem incluídos, gráficos com uma profundidade que conta a história do mundo por ele, novas músicas serem compostas, um sistema de mira ser incluído pela primeira vez na franquia, novas habilidades inéditas na franquia como as Aeion e o Melee. E além de todas essas novidades, o jogo em si com sua exploração e gameplay é o melhor da franquia pra mim com espaços enormes, melhor tiroteio e combate e com certeza os melhores boss dos jogos 2D.

Danganronpa V3: Killing Harmony (PS4, PSvita, PC)

Publisher: NIS America (US) e Spike Chunsoft (JP)
Desenvolvedora:
Spike Chunsoft

Danganronpa é uma das franquias que descobri e comecei a jogar em 2016. Joguei o primeiro Danganronpa, o segundo e o Ultra Despair Girls em questão de meses naquele ano, amando completamente os três jogos pela sua história, personagens, designs e gameplay. No caso desse novo jogo da franquia que é algo relativamente sem relação com os anteriores, você pode imaginar que eu também amei ele. E você estaria correto pois eu amei.

Danganronpa V3 era um dos meus jogos mais esperados do ano e ele correspondeu a todas as minhas expectativas. A história do V3 é uma das mais criativas que já vi em diversos pontos, com ótimos plot twists sendo colocados nele, além de personagens extremamente carismáticos no geral e com designs excelentes em que só melhoram a cada jogo. A trilha sonora é algo que dispensa comentários, como sempre é algo incrível que a franquia já proporciona e os casos em si com o gameplay e o free-time também são muitos bons.

Super Mario Odyssey (Switch)

Publisher: Nintendo
Desenvolvedora:
Nintendo EPD Production Group Number 8

Super Mario Odyssey é um dos meus jogos favoritos do ano. O jogo é uma volta as origens dos dois primeiros jogos com uma progressão menos linear e com foco na exploração como os dois jogos primeiros jogos 3D da franquia mas eu não sou o maior fã desses dois jogos. Meus jogos favoritos da linha 3D de Super Mario são os mais lineares que no caso são Super Mario Galaxy 1 e 2 e Super Mario 3D World que focam mais em plataformas e fases em questão com uma progressão linear em comparação com seus antecessores. Mas se eu sou mais fã desse tipo de jogo mais linear, como pude gostar tanto de Mario Odyssey que é uma volta as origens e ao mesmo tempo uma expansão de conceitos dos originais? Bem, eu vou tentar explicar isso.

Super Mario Odyssey é um jogo que teria tudo para não me conquistar por ser tão diferente dos meus favoritos mas me conquistou. Odyssey é um jogo extremamente criativo em seus diversos aspectos, incluindo seus diversos reinos que são muito bem feitos, detalhados e diferentes com características únicas a eles, a seus inimigos e habitantes. Além disso, o gameplay do jogo é o melhor que um Mario 3D já teve com diversos comandos e a nova habilidade de jogar o chapéu para acabar com inimigos e também virar o próprio inimigo, o que traz novos gameplays inteiros para as fases.

Em relação as fases que são os reinos, tudo é muito aberto para ser explorado com diversas luas para serem pegas antes e depois da história principal. Enquanto eu jogava, não parava de querer explorar tudo, fazendo o que era possível em cada reino antes de ir para outro pelo tanto que pegar as luas e explorar o lugar me dava prazer.
Ao mesmo tempo, várias das sessões de plataformas do jogo são excelentes, assim como sua trilha sonora que é excelente e a sua história que é pra mim a melhor de um Mario 3D e quase no nível de histórias de Paper Mario e Mario & Luigi pela sua criatividade, personalidade, inventividade e partes únicas que não foram vistas antes. Por essas e outras, Odyssey se tornou meu Mario 3D favorito.

Splatoon 2 (Switch)

Publisher: Nintendo
Desenvolvedora:
Nintendo EPD Production Group Number 2

Splatoon é um dos meus jogos favoritos do Wii U, talvez top 5. Eu comprei o jogo em 2015 no lançamento e joguei mais de 300 horas nele por cerca de um ano. Foi uma experiência ótima e o jogo foi um dos meus favoritos naquele ano em questão, sendo talvez o meu favorito. Um ano depois, Splatoon 2 foi anunciado e se tornou um dos meus jogos mais aguardados mas como não possuia o Switch (que comprei em outubro), só pude comprar o jogo em dezembro. Mesmo assim, Splatoon 2 já se tornou um dos meus jogos favoritos. Tenho já 50 horas jogadas no jogo incluindo multiplayer e single-player e com isso você pode ver o quanto gostei dessa continuação.

Splatoon 2 inclui um visual muito superior ao original tanto em design quanto em gráficos e estilo de arte, além de novos especiais, novas armas, novos estágios, um novo modo single player, um modo horda, um novo hub, novas roupas e muito mais. É um jogo que pega a base do original e expande bastante, o que é normal já que é uma sequência e essa sequência é um jogo bem melhor que o original foi.

O single player continua muito bom e extremamente inventivo. Não é algo principal já que esse é o aspecto multiplayer mas o Hero Mode é algo que vale muito a pena ser jogado do início ao fim, não só pelas fases criativas como pelos Boss e para aprender as mecânicas do jogo (no meu caso reaprender).
No caso do modo Horda, esse é o Salmon Run e caramba, que modo viciante. Esse é um modo separado do multiplayer do jogo em que você está em um estágio e tem que matar vários Salmões junto da sua equipe em 3 rounds, com sua equipe inteira sobrevivendo as hordas que estão vindo. Além de ser um modo extremamente gostoso, as recompensas são muito boas com equipamentos, dinheiro, multiplicadores e outras coisas no meio disso, fazendo do Salmon Run uma das minhas partes favoritas do jogo.

E claro, por último vem o modo multiplayer com o Turf Wars que é o modo principal do jogo e conhecido como “quem pinta mais o chão vence”. Esse é o modo mais casual e mais tranquilo em que você não perde muita coisa enquanto perde e ganha bastante XP, sendo sempre muito divertido de jogar as suas fases com outras pessoas.
Enquanto o Turf Wars é algo mais casual, o Modo Rankeado é algo mais complicado. Existem atualmente quatro modos, sendo um acrescentado por atualização e nesse modo como o nome já diz, você faz parte de rankings e se perder muito você acaba se ferrando.  Existem também as atualizações de graça com novas armas, roupas, estágios e tudo mais que o jogo recebe e receberá por cerca de um ano, além das Splatfests que são eventos temáticos dentro do jogo que duram cerca de um dia inteiro em cada mês nas regiões do mundo. Enfim, por esses motivos eu considero Splatoon 2 uma das melhores experiências desse ano, e isso vindo de alguém que não é tão fã de jogos multiplayer, tendo jogado poucos em comparação com single-player.

Life is Strange: Before The Storm (PS4, Xbox One, PC)

Publisher:  Square Enix
Desenvolvedora:
Deck Nine Games

Life is Strange foi um jogo muito especial pra mim em 2015 e também um dos meus jogos favoritos daquele ano. Eu adoro experiências narrativas com pegadas adventure em que há escolhas como os jogos da Telltale e por conta disso o primeiro me pegou muito pelos seus personagens, gameplay e história. Com Before the storm, não foi lá muito diferente. Esse jogo é uma Prequel desenvolvida por um estúdio completamente diferente já que a Dontnod não é parte do mesmo em questão de desenvolvimento, sendo a Deck Nine a desenvolvedora. E olha, apesar das ressalvas que as pessoas tiveram, esse é um jogo muito bom e talvez até melhor que o original em muitos aspectos.

Before the Storm conta a história da Chloe anos antes de jogo original com a Rachel e o jogo explora muito bem as personagens e os personagens secundários, contando uma história muito boa e envolvente, além de novas partes de gameplay que não haviam no original, uma arte mais bonita com gráficos melhores, uma história mais concisa e pé no chão, novas mecânicas que substituem a manipulação do tempo da original e uma trilha sonora excelente.

Life is Strange ainda é um jogo que tenho muito carinho e considero um jogo muito bom mas definitivamente, a sua prequel é algo que deve ser valorizada pela sua exploração da adolescência e de diversos temas interessantes como crescimento e relacionamentos assim como o original teve.

E esses foram meus jogos favoritos de 2017. Eu não pude ou consegui jogar tudo o que eu queria como por exemplo Arms, Super Bomberman R, What Remains of Edith Finch, Fire Emblem Echoes: Shadows of Valentia, Prey, Assassin’s Creed Origins, Steamworld Dig 2, Fire Emblem Warriors, Xenoblade Chronicles 2, Golf Story e outros jogos mas dos que joguei, esses foram definitivamente os que mais gostei.

Diga nos comentários o que achou da lista e também os seus jogos favoritos no ano. Espero que tenham gostado

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